As Famílias Sagradas 28 representam uma distinta linhagem de bruxos e bruxas que, de acordo com a mitologia mágica, detêm uma ascendência singularmente pura e respeitável. Essas famílias, reverenciadas como os pilares da sociedade bruxa, são consideradas herdeiras legítimas de uma tradição milenar que remonta aos primórdios da magia. O termo "Sagradas" denota a veneração atribuída a esses clãs, destacando sua linhagem como praticamente intocada pelo contato com trouxas. A diferença crucial em relação às famílias de sangue-puro tradicionais reside na exclusividade dessa elite mágica, sendo as Sagradas 28 um estrato ainda mais restrito e elitista dentro da aristocracia bruxa.

Enquanto as famílias de sangue-puro mantêm uma tradição de pureza mágica, as Sagradas 28 transcendem essa ideologia ao restringir a admissão apenas aos bruxos e bruxas cuja ancestralidade remonta diretamente a essas linhagens veneráveis. Esta distinção exige não apenas a pureza do sangue, mas uma linhagem ininterrupta, conferindo uma aura de veneração única a essas famílias. Assim, as Famílias Sagradas 28 estabelecem-se como os ápices da estrutura social bruxa, enraizadas em uma genealogia sagrada que alimenta não apenas a magia em suas veias, mas também a influência e o prestígio que permeiam a elite mágica, delineando uma hierarquia de sangue e poder.





Os Avery são uma família britânica com raízes preliminares que podem ser traçadas da França até a Áustria, seus membros tornaram-se especialmente conhecidos no ramo político, com os mais proeminentes ganhando cargos de grande importância em seus respectivos complexos de controle e regulamentação bruxa, especialmente na Europa. Eudernus Avery tornou-se consultor internacional e bacharel de relações bruxas ao longo do mundo, conhecido e afamado por lidar com as negociações envolvendo os primeiros-ministros, presidentes, chefes de estado e políticos trouxas, que sempre precisavam ser conduzidos.

Uma família destacadamente rica, juntou dinheiro em seus cofres com investimentos em vassouras, financiando investimentos e trabalhando com crédito, até que foram retirados dos ramos com o surgimento do Gringotes, o que permitiu que ainda fizessem empréstimos, mas o banco, superior como estava na época — e até hoje — tornou-se a principal fonte de auxílio para os demais bruxos.

Possuem uma residência principal em Londres, localizada em Marylebone, um bairro chique inglês. São geralmente identificados pelos cabelos castanhos claros, pele branca bronzeada e o costume de festejar suas formaturas com festas imensas. Possuem castelos e propriedades privadas ao longo da Inglaterra e Escócia.

Os Avery são, geralmente, alocados na Sonserina.

Corinne Avery é a atual descendente dos Avery em Hogwarts.


A Casa dos Black é famosa por conta própria: uma das famílias mais antigas da grã-bretanha, são originários completos do digníssimo e estimado sangue inglês, por mais que isso tenha gerado algumas rusgas com a já finada família Gaunt quando o assunto era tradição. Os cofres da família estão preenchidos por um tesouro avaliado em centenas de milhares, com propriedades ao longo da Inglaterra posicionadas para cumprir propósitos diversos, mas a principal morada sendo, sem sombra de dúvidas, a Grimmauld Place N.12, em Londres.

Seus membros são proeminentes em basicamente todas as áreas em que se propuseram a tomar parte, com afiliações na política, no Ministério da Magia — nacional e internacional — e até na direção de Hogwarts, com Fineus Nigellus Black figurando entre a classe de diretores do castelo de bruxaria ao longo de sua vida. Seu quadro ainda está pendurado na sala de direção.

A família é especialmente valorizada pelas suas conexões com outras famílias de bruxos puro-sangue. Seja nos Lestrange ou nos Malfoy, os Black possuem, geralmente, partícipes femininos de sua própria família produzindo novos bruxos para outras famílias, o que torna os Black, em definitivo, uma das famílias mais importantes de toda a Sociedade Bruxa, seja pelo seu valor monetário, estima social ou presença histórica.

Os “Sempre Puros” Black são parte integral da Sonserina.

Ario Black e Scorpius Black são os atuais descendentes dos Black em Hogwarts.


Uma família puro-sangue não tão proeminente quanto as demais, os Greengrass possuem um histórico diverso — apesar de pouco recheado de méritos e condecorações — nas mais variadas profissões bruxas. A família é composta por magibotânicos, cuidadores de criaturas mágicas, aurores e até mesmo bruxos das trevas, sendo subdividida em diversas linhas familiares, com primos e irmãos divergindo em objetivos e propósitos. Em geral, os Greengrass são ricos, mas não absurdamente ricos; a família possui a tesouraria avaliada em milhões, gozando em ativos proporcionados pelos membros mais bem sucedidos. Quase toda a família fez parte da Sonserina.

Seu membro mais conhecido é Garfield Tracius Greengrass, um auror de primeira classe que tornou-se conhecido por desmantelar um esquema de tráfico de duendes e criaturas mágicas, com o capião-azul fogo em risco de extinção tendo sido recuperado pelo próprio Garfield durante uma de suas missões pelo Mar Mediterrâneo.

Rhys e Tori Greengrass são os atuais descendentes dos Longbottom em Hogwarts.


Desrespeitados pelos demais membros da alta sociedade bruxa, os Longbottom não partilham do mesmo desprezo unilateral que é concedido aos trouxas e aos mestiços e nascidos-trouxas, o que os torna párias dentre a classe aristocrática de bruxos mais ativos dentro da esfera socio-política de feiticeiros. São consideravelmente ricos, com cofres cheios que podem conceder uma vida confortável para as próximas gerações, mas o boicote constante e o impedimento forçado das oportunidades de negócio e pouca sustentação e apoio vindo de outras famílias os torna predispostos a desaparecerem dos catalógos dos Sagrados Vinte e Oito.

A conhecida coragem e obstinação dos Longbottom produziu muitos aurores ao longo das décadas, com bruxos acreditando, através de seu senso de justiça, que o correto seria lutar pelo lado dos capas azuis do Ministério da Magia, gerando uma quantidade considerável de duelistas capazes e perseguidores de bruxos das trevas, o que piorou ainda mais a fama dos Longbottom dentro da alta sociedade.

Atualmente, o líder do Escritório de Aurores Britânico é justamente Admetus Longbottom, um bruxo com mais medalhas e honrarias do que anos de vida. Tornou-se mártir das críticas “anônimas” de tablóides bruxos e revistas de opinião sediadas em Londres e Grã-Bretanha como um todo. Os Longbottom geralmente são grifinos de coração, mas há históricos de alguns lufanos e até mesmo sonserinos.

Gregory Longbottom é o atual descendente dos Longbottom em Hogwarts.


Uma família neutra em sua grande maioria, os Olivaras são o aspecto mais cinza da sociedade bruxa. São trabalhadores honestos e amantes do próprio ofício, com registros de vendas que datam em períodos que antecedem o nascimento de Jesus Cristo. Ao contrário de muitos outros Sagrados Vinte e Oito, os Olivaras são mundialmente conhecidos e reconhecidos, trabalhando com varinhas para todo tipo de bruxo, sem discriminar o comprador. Possuem muito dinheiro em suas reservas, e pelo trabalho de baixo custo e muito retorno — já que todo mundo precisa de uma varinha — são dotados de reservas econômicas invejáveis, mesmo que não se equiparem com famílias igualmente antigas, mas muito mais ativas em seus respectivos campos de trabalho.

Edmund Olivaras é o atual proprietário da Varinhas Olivaras no Beco Diagonal, principal centro de compra de novos bruxos e dos demais bruxos que precisam de uma nova. A família possui outras filiais ao longo da Europa, mas evitam margear as Américas, já que por lá, existem outras famílias fabricantes de varinhas.

Os Olivaras são geralmente alocados na Corvinal, com raríssimas exceções encontrando seu lugar na Grifinória.

Gunther Ollivander é o atual descendente dos Ollivander em Hogwarts.


Praticantes ativos do ódio aos trouxas, mestiços e nascidos-trouxa, os Rosier são uma família de bruxos puro-sangue que se originou na França, mas estabeleceu-se na Grã-Bretanha e formou sedes na Escócia e na Inglaterra, com as posteriores gerações familiares sendo admitidas em Hogwarts, geralmente para atender na Sonserina, lar de muitas outras famílias puro-sangue.

A família geralmente é a primeira a tomar parte em guerras e outros conflitos bruxos, sempre expondo e lutando pelo interesse geral da Sociedade Bruxa, o que apesar de torná-los claramente extremistas e categoricamente fascistas, também os configura como a linha de frente para qualquer ameaça que se coloque no caminho dos bruxos. A casa produziu muitos aurores talentosos ao longo de sua vida, assim como políticos proeminentes de língua afiada e bruxos das trevas, mesmo que não exatamente nessa ordem.

Os Rosier gerenciam, junto com os Black e os Lestrange, a “Casa da Lua”, um ponto de encontro londrino o qual seus membros e outros bruxos puro-sangue reúnem-se periodicamente para tecer todo tipo de discussão ou atos mais perigosos e secretos. Não se sabe como se entra ou quais são as atividades da “Casa da Lua”, já que seus membros fiaram uma promessa através do feitiço Fidelius.

Octavien e Isabella Rosier são os atuais descendentes dos Rosier em Hogwarts.


Bruxos puro-sangue ingleses, tornaram-se grandemente famosos não muito recentemente. Sendo uma família puro-sangue “jovem”, subentende-se que seus membros formaram-se através de uma intricada cadeia de relações, provavelmente oriunda de muitas outras famílias puro-sangue, até chegar no estado atual, em que os Shacklebolt posicionam-se confortavelmente dentro da lista de famílias puro-sangue.

Sua membra mais famosa é a estudiosa Elspeth Shacklebolt, condecorada com a Ordem de Merlim de Primeira Classe por ter salvo inúmeras crianças bruxas — órfãos mestiços — durante a Emancipação de Gaulturd, um ataque categórico de bruxos das trevas no centro bruxo londrino que quase abateu crianças de dez aos doze anos de idade. Além de ter sido reconhecida como uma heroína, foi premiada pelo Ministério da Magia com um pomposo cargo em suas fileiras.

Os Shacklebolt são geralmente alocados em qualquer casa, a designação está intrinsecamente relacionada com o sentimento mais forte do bruxo, ao contrário das outras, que parece se basear mais em uma tradição e crença compartilhada. Pela ausência desta, um Shacklebolt pode estar em qualquer lugar.

Zaire Shacklebolt é o atual descendente dos Shacklebolt em Hogwarts.


Conhecidos pela longa cadeia familiar, mente aberta em relação aos trouxas e grandíssima colaboração com os nascido-trouxas e mestiços, os Weasley são uma casa antiga e muito conhecida pela Sociedade Bruxa, em melhor tom pelos simpatizantes, e no pior tom possível pelas demais casas puristas, que desprezam não só o posicionamento dos Weasley, mas também utilizam-no para humilhá-los pela ausência de poder monetário. Ainda nesse tópico, os Weasley são a família puro-sangue mais pobre dentre todas.

Em questão histórica, eles possuem membros proeminentes e famosos, que conseguem abarcar certa riqueza para a família, mesmo que ela não dure tanto, já que são membros demais e trabalhadores de menos. O boicote geral também dificulta o trabalho dos Weasley, mesmo que o preconceito esteja se tornando cada vez menor com as novas políticas de renovação interna do Ministério da Magia e a pouca capacidade dos puro-sangue de preservarem seu estado como puristas.

Geralmente postos na Grifinória, os Weasley são os parentes distantes ou próximos de muitas outras famílias dentro e fora de Hogwarts, possuem membros perdidos dentro dos Black, Shacklebolt, Longbottom e Potter.

Aurora Weasley é a atual descendente dos Weasley em Hogwarts.


Outra família que se aventura no campo da neutralidade, os Slughorn são mais uma família de aristocratas bruxos extremamente tradicionais, mesmo que sua mentalidade não seja limitada ou prejudicada pelos preconceitos imediatamente postos contra os nascidos-trouxa e os mestiços. São tremendamente ricos, vivendo em um castelo escocês não muito distante de Hogwarts.

O atual Ministro da Magia é Argus Slughorn, bruxo condecorado, com antecedentes políticos e uma breve carreira como auror. Também trabalhou como professor de Hogwarts na matéria de poções, a qual publicou alguns livros hoje utilizados pelos bruxos e bruxas do castelo. Além de ser o membro mais proeminente da família atualmente, Argus também é filho de uma medibruxa excepcional que era parte dos Avery até se casar com Daemicus Henry Slughorn.

Os Slughorn são geralmente alocados na Corvinal ou na Sonserina, e no segundo caso, são geral e grandemente aceitos pelos demais membros, que partilham de um silencioso respeito pela família

Briseide Slughorn é a atual descendente dos Slughorn em Hogwarts.


A não tão famosa — mas pura — família Macmillan é composta por bruxos e bruxas que preservaram seu status social e sanguíneo, mas que não possuem muitas conquistas consideráveis para colocar em seus registros pessoais. Seus membros possuem diversos cargos e atribuições dentro da sociedade bruxa, mas são apagados quando postos lado a lado com outras famílias. São geralmente escolhidos para casório, com moças e rapazes Macmillan casando-se com outras casas de bruxos puro-sangue para preservar a pureza do sangue.

O Departamento de Mistérios conta com Marie-Joan Macmillan, bruxa que trabalha na área de pesquisas do Ministério da Magia e que tornou-se conhecida tão somente como Garça. Tornou-se praticamente anônima em aparições e eventos públicos, e pouquíssimo se sabe sobre ela, além de suas incríveis notas durante os tempos de escola.

Ao menos Marie-Joan e outros seis membros dos Macmillan foram alocados, em seu começo em Hogwarts, na casa Grifinória ou Lufa-Lufa.

Íris e Aiden Macmillan são os atuais descendentes dos Macmillan em Hogwarts.


Os Rowle são uma das casas de maior participação em atividades consideradas “anti-trouxas”, sendo considerados uma das, senão a mais extremista família de todo o Diretório Puro-Sangue. Com uma predisposição natural para executar e produzir os malefícios das Artes das Trevas, os Rowle possuem um histórico bem detalhado — criminalmente falando — de atividades ilícitas. Professores antiquíssimos de Hogwarts, Rowle em sua maioria, apoderaram-se do cargo de Defesa Contra as Artes das Trevas e ensinaram abertamente o uso e as aplicações das Três Maldições Imperdoáveis, isto é, quando todo o assunto não era um tabu.

São tremendamente ricos, sendo aristocratas endinheirados e com conexões na política, nos bancos e em outros investimentos bruxos, ilegais e legais. Tiveram boa parte da responsabilidade sobre o esquema de tráfico de criaturas mágicas que foi desmantelado pelo auror Longbottom, anos atrás, e desde então nutrem uma silenciosa rixa com a outra família. Eles tomam parte nas atividades da “Casa da Lua”.

Seus membros são geralmente alocados na Sonserina, e aqueles que não são passam a ser aviltados e mal vistos dentro da família, praticamente desprezados, muitas vezes pelos seus próprios pais. Possuem relações firmes e sanguíneas com os Black, os Lestrange e os Rosier.

William Rowle é o atual descendente dos Rowle em Hogwarts.


Outra família extremista e respeitada, os Carrow possuem má fama com qualquer um que não seja um puro-sangue como eles. Carregam um grande histórico de membros que foram professores em Hogwarts, e mesmo que nem todos tenham sido tirânicos, boa parte aventurou-se em torturas e punições deliberadamente maldosas para repelir os estudantes do castelo de bruxaria.

Anos atrás, um Carrow criminoso, já preso em Azkaban, foi apreendido por ter assassinado uma garota e dois rapazes mestiços durante uma ida até Hogsmeade, tendo matado-os ao uso do Avada Kedavra e trancados seus corpos em um malão, que depois foi escondido no porão da Casa dos Gritos. Todo o caso foi documentado e relatado ao longo da Sociedade Bruxa, Londres inteira se assustou com a situação e, desde então, os Carrow são definitivamente os elementos mais temidos dentre os bruxos.

Além do costume de nomear suas crianças em homenagem a figuras gregas, os Carrow também são extremamente ricos, possuem relações sanguíneas com os Black, os Lestrange, os Rosier e os Rowle, possuem moradas na França, na Grã-Bretanha e na Alemanha, há alguns intercambistas Carrow em Beauxbatons e por lá também são respeitadíssimos. Alguns membros tomam parte na “Casa da Lua”, mesmo que tenham se afastado voluntariamente para não atrair atenção indesejada ao coletivo.

Eudora e Europa Carrow são as atuais descendentes dos Carrow em Hogwarts.


Os Crouch são uma das famílias mais antigas da sociedade bruxa, socialmente falando, possuem conexões com os Black, os Yaxley e os Rosier, além de leves matrimônios familiares com os Lestrange, o que levou parte da família para a França. Além disso, são bastante ricos, regozijando-se com cofres cheios e orçamentos particularmente grandiosos. Com raízes tão fortes na política, são os principais contatos do Ministério da Magia, o que os leva a se conectarem, indiretamente, com os Longbottom e os Slughorn, por exemplo. Dentre todas as famílias, são os donos do terreno neutro, postos exatamente onde qualquer casa gostaria de estar no início de um possível conflito.

A família gera políticos, investigadores, Inomináveis, aurores, professores e diretores, além de embaixadores e consultores do exterior. Possuem uma fonte de riqueza consistente, e ao contrário de outras famílias, assim podem permanecer por um longo período de tempo, já que todos os seus investimentos possuem uma validade de longo prazo.

Os Crouch geralmente se encontram na Sonserina, mas também há histórico de membros que passaram pela Grifinória, e foram especialmente importantes lá dentro. Um de seus membros mais famosos é justamente o estudante do quinto ano, Edward Crouch, apanhador do time da Grifinória e promessa do quadribol nacional.

Sebastian Crouch é o atual descendente dos Crouch em Hogwarts.


Os Nott são uma família bem conectada, mas apesar disso, não são entes extremamente ativos na sociedade bruxa. Por alguma razão, afastaram-se voluntariamente dos assuntos dos demais bruxos, mesmo que suas últimas atitudes tenham sido tomadas contra os trouxas, mestiços e nascidos-trouxa. Seu posicionamento extremista foi subitamente silenciado, e ao que tudo indica, toda a família fora posta sob o efeito Imperius, aparentemente por um dos Nott.

Agora distante, os poucos membros “libertos” da praga ou tão somente da suposta inação são da vertente francesa, mas mesmo estes não pretendem se envolver tão cedo nas querelas inglesas de seus parentes distantes. A casa possui ligação com os Black, os Malfoy e os Lestrange, são grandiosamente ricos, possuem uma mansão rústica e luxuosa nos subúrbios de Londres.

Antigamente, faziam parte dos assuntos da “Casa da Lua”, mas mesmo agora, parecem não ter qualquer tipo de atitude ou participação nas tramas do clube. O único membro fora do círculo é Samuel Octavius Nott, da Sonserina, casa para onde a maioria dos Nott vai.

Theo Nott é o atual descendente dos Nott em Hogwarts.


Além de tremendamente unidos, os Lestrange são antiquíssimos, poderosos, ricos e influentes no mundo bruxo. A família esteve “por perto” desde que as lembranças relacionadas com isso existem. Alegam que muitos deles surgiram nos períodos em que as primeiras civilizações foram se formando na Europa — civilizações verdadeiramente organizadas, isto é —, vivendo discretamente dentre germanos e bretões.

Possuem dois cofres principais, o primeiro em Gringotes, que guarda boa parte do tesouro da filial familiar que está na Inglaterra; o cofre é tão abarrotado de dinheiro quanto o cofre-cripta da família em sua filial francesa, a parte principal dos Lestrange, que fica no  Cimetière du Père-Lachaise. Orgulhosos de suas muitas afiliações e conexões com muitas das casas puro-sangue, os Lestrange possuem parentesco com os Black, os Rosier, Malfoy, os Rowle e os Carrow.

A maioria de seus membros é colocado na Sonserina, isto quando vão para Hogwarts. Também são partícipes frequentes da “Casa da Lua”, e um de seus parentes, Louis-Philippe Lestrange, é o orador da conselharia interna.

Corvus Lestrange é o atual descendente dos Lestrange em Hogwarts.


Apesar de não tão conceituados na Sociedade Bruxa, os Burke possuem uma loja famosa dentro da Travessa do Tranco, de nome Borgin e Burke, que vende artigos de Artes das Trevas. Alguns aurores arquivaram casos que alegam que os Burke também possuem conexões com a “máfia” que trafica animais mágicos, além de contrabandear varinhas e outros artigos de feitiçaria que não seriam normalmente permitidos.

Os Burke que vão para Hogwarts são geralmente postos na Sonserina, apesar do histórico não ser tão vasto; com tanto material disponível, a família tem sim seus casos de autodidatismo e lições em casa, que consistem em tornar as crianças, por vezes, bem capazes nas Artes das Trevas.

Sejam através de poções, livros, ingredientes ou feitiços, os Burke alimentam direta e indiretamente o movimento trevista, surgindo como fornecedores para diversas sociedades de puristas.

Briseida e Barnabas são os atuais descendentes dos Burkes em Hogwarts.


Os Shafiq possuem raízes que remontam do Oriente Médio, sendo descendentes de bruxos egípcios e árabes, aderindo um nome e um brasão que conta sobre sua própria história e relembra as tradições que nunca foram deixadas para trás. Os Shafiq são grandemente ricos, como sultões e príncipes comumente são, no mundo dos trouxas.

Possuidores de poderosas conexões tanto no leste europeu quanto no oeste, também regozijam-se de contatos nas Américas e na África, sendo uma família de grandes alianças e um número moderado de inimigos. Ao contrário das demais famílias puras, não possuem preconceito direto contra mestiços e nascidos-trouxa, acreditando nas teorias de igualdade e dispensando qualquer tipo de pensamento eugenista, mas claro, há exceções dentro dos Shafiq.

Os Shafiq são proficientes tanto nas Artes das Trevas quanto na defesa destas, com professores e acadêmicos em ambas as áreas. A família estabeleceu sua mansão principal no Cairo, Egito, mas possuem uma casa de três andares, bem maior por dentro, em  Birmingham. Geralmente, os Shafiq são colocados na Corvinal.

Novalie Shafiq é a atual descendente dos Shafiq em Hogwarts.


Os Selwyn são uma família bem reputada dentro do meio bruxo, acumulou riqueza dentre o século dezoito e o século vinte, e até os dias de hoje, são uma das mais ricas dentre todas as demais. Valorizadas tanto entre as cúpulas puristas e extremistas quanto os séquitos mais gerais e de mente aberta, os Selwyn são um dos que regozijam-se em um território neutro, porém, falso. Eles são colaboradores assíduos dos trevistas e dos puristas, mantendo uma falsa amistosidade e impressão aos demais para preservar sua posição.

Esse comportamento os fez acumular uma quantidade preocupante de segredos, e muitos aliados poderosos. Os Selwyn possuem uma força tremenda dentro da política e, especialmente, dentro de Gringotes, um de seus cofres guarda uma Penseira com uma memória valiosa acerca dos empreendimentos de Morgana Le Fay, e pouquíssimo se sabe sobre seu conteúdo.

Os bruxos da família são conhecidos pela sua capacidade ímpar de executar as Artes das Trevas, e transmite-se a boataria de que eles praticam Maldições Imperdoáveis em trouxas fora da Grã-Bretanha.

Adrian Selwyn é a atual descendente dos Selwyn em Hogwarts.


Os Parkinson são uma família incomumente conhecida. A razão disso é pelo histórico dos membros da casa dentro da Sonserina; ao contrário de muitas outras casas, que separam suas crianças entre duas casas ou mais, os Parkinson sempre vão para a Sonserina, e com um bom motivo. A família é tremendamente famosa lá dentro, seus membros foram responsáveis por conquistar tantos títulos e troféus que fica difícil não encontrar um “Parkinson” nas prateleiras.

Seu membro atual dentro da Sonserina é Cantankerus Parkinson, capitão do time de quadribol e responsável por afanar duas taças. Fora de Hogwarts, a família também não tem um histórico ruim. Seus membros não conquistam muita fama em seus empregos, mas quando conseguem renome, preservam-no por muito tempo.

Os Parkinson são uma família de boa condição. Não são exageradamente ricos, mas são de alta classe. Possuem dinheiro o bastante para financiar todos os sete anos de Hogwarts para cinco crianças da própria casa em simultâneo com comodidade.

Saskia Parkinson é a atual descendente dos Parkinson em Hogwarts.


A família Yaxley é geralmente conectada com o Ministério da Magia inglês, além de alguns Ministros da Magia no histórico de ancestrais, seus membros estão esparramados em quase todos os departamentos do órgão bruxo. Seja no Departamento de Leis Mágicas ou no Departamento de Regulamento e Controle de Criaturas Mágicas, os Yaxley são conhecidos pela sua proficiência na carreira.

Para além disso, seus membros também não são incompetentes ou foram reconhecidos como tal nos tempos de escola, pelo contrário. Thaddeus Yaxley foi capaz de apanhar um número recordista de notas nos OWLs, colocando-o no topo do histórico do colégio, até seu recorde ter sido apanhado por Marie-Joan Macmillan.

Os Yaxley são bastante ricos, donos de casas e um castelo na Irlanda. Um dos Yaxley curiosamente buscou empreendimentos no mundo trouxa, já que de algum modo, em algum momento de sua vida, ele acreditou que o crédito econômico dos trouxas poderia comprar certos luxos. De todas as famílias, é uma das poucas que possui moedas e notas britânicas não-bruxas. O fato serve mais como uma mera curiosidade, boa parte dos Yaxley simplesmente desprezam os trouxas.

Ezra Yaxley é a atual descendente dos Yaxley em Hogwarts.


Os Flint são uma família antiga, além dos Gaunt, eles possuem uma longa linhagem ancestral que remonta dos tempos da chegada dos bretões. Eles tornaram-se, eventualmente, praticantes da afamada “magia pagã” que se popularizou entre as civilizações da época, mesmo que ela tenha se passado eficientemente como simpatias e magias simples.

Evoluindo para se tornar uma família rica, atual e conceituada dentro da sociedade bruxa, eles se tornaram outra das famílias procuradas pelas demais para o matrimônio e a procriação, visto que eram relativos excepcionalmente distantes até aquele momento e, enquanto os Black e os Lestrange arranjavam seus casórios entre si, os Flint mantiveram para si mesmos algumas conexões com famílias desconhecidas, mas ainda puras.

Ernestus Flint se tornou o primeiro ativista puro-sangue da Inglaterra, sendo responsável por criar o na época conhecido como Partido Popular dos Puristas, P.P.P, que hoje já é um movimento abolido pela massa progressista e as crenças da sociedade bruxa atual, muito pouco embreada nos pensamentos elitistas e aristocráticos de famílias como os Flint.

Calliope Flint é a atual descendente dos Flint em Hogwarts.